Fundação Romi fala sobre projetos oferecidos gratuitamente a população

A equipe da Fundação Romi promoveu, na tarde de ontem, uma visita especial monitorada para a imprensa.  Na ocasião, também foi divulgada novidades no processo seletivo e o período de matrículas para o Núcleo de Educação Integrada (NEI) para alunos do 5º ao 9º ano. A superintendente, Márcia Ameriot, e a Coordenadora Pedagógica da entidade, Luciana Bueno Bruscagin, destacaram os projetos desenvolvidos pela instituição.

 

O evento teve como iniciativa demonstrar o trabalho da instituição. “Apesar de a Fundação Romi existir a 57 anos, a comunidade em si, conhecia pouco o que era feito aqui dentro dessas paredes e a ação de hoje foi abrir para a comunidade conhecer nosso trabalho”, destaca Márcia Ameriot.

 

Na ocasião, a historiadora Sandra de Souza Barbosa, destacou o trabalho realizado pelo CEDOC (Centro de Documentação Histórica). “Temos um acervo de mais de 250 mil documentos que registram a história da cidade e, melhor, tudo disponível para consulta gratuitamente pela internet (fundacaoromi.org.br). Os documentos, armazenados desde 1964, estão disponíveis no espaço físico da instituição e datam de 1890 até os dias de hoje”, disse.

 

Além do acervo, o CEDOC abriga uma exposição permanente da história de Santa Bárbara com fotos, vídeos, textos, documentos e objetos. Só no ano passado, 11.108 alunos de escolas estaduais, municipais e particulares de Santa Bárbara e região participaram das atividades de Educação Patrimonial no CEDOC e na Estação Cultural, cujo objetivo é possibilitar a aproximação dos estudantes da história do município e da ferrovia, através de oficinas e atividades interativas.

 

A Coordenadora Pedagógica da entidade, Luciana Bueno Bruscagin, enfatizou a metodologia de ensino e o desempenho dos 287 alunos do Núcleo de Educação Integrada. “O NEI é um projeto pioneiro de Educação Integrada, no qual os alunos realizam atividades voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades. Com uma metodologia participativa, o trabalho é desenvolvido em grupos, nos quais os participantes resolvem desafios criados pelos orientadores do programa em diferentes áreas do conhecimento”, conta.

 

Já Rosana Buoso, pedagoga, falou sobre o trabalho do CEDIN (Centro de Vivências do Desenvolvimento Infantil) que conta com a parceria da Administração Municipal, no processo de matrículas. “No CEDIN, as crianças de quatro a cinco anos ficam em tempo integral na escola. Os alunos são estimulados a serem protagonistas na construção do conhecimento, alguém capaz de expressar desejos, vontades, conflitos e a sede em descobrir e interpretar o mundo”, disse.

 

Na ocasião, a superintendente Márcia Ameriot, também falou sobre os projetos que a Estação Cultural recebe. “Nos tornamos referência em toda a região não só por oferecer opções culturais de qualidade a população, mas como apoiar projetos que não tenha nenhum custo a comunidade”, disse. Desde sua inauguração, em 2007, mais de 150 mil pessoas já visitaram e participaram dos seus projetos, eventos e exposições.