Feira da gratidão atrai solidariedade na Estação Cultural

A 1ª Feira da Gratidão atraiu a atenção dos barbarenses na manhã do último domingo em Santa Bárbara d’Oeste. Durante a Feira Livre, muitos curiosos aprovaram a iniciativa e contribuíram com a ação, na qual os participantes levam algo que queiram doar, seja um objeto ou um serviço, e quem doa ou recebe não tem nenhuma obrigatoriedade de dar algo em troca.

 

Os participantes colocaram em exposição o que quiseram doar e muitos participantes trocaram ou levaram os objetos pra casa. De acordo com uma das organizadoras, Lisiane Higa, a ideia da Feira é despertar a reflexão sobre o que realmente precisamos para viver e, assim, praticar o desapego e a solidariedade. “Muitas vezes, aquilo que não serve mais para uma pessoa pode ser muito útil para outra. Assim, podemos vivenciar uma experiência de troca sem envolver dinheiro e, desta forma, questionar o consumismo exagerado”, destaca.

 

Durante a Feira Livre, a psicóloga Celina Moreira aprovou a iniciativa. “Adorei esta atitude de solidariedade. Acho que o mundo precisa de gestos assim”, afirma. Ela levou um livro e deixou uma peça de roupa. “Acabei comprando na Feira Livre e trocando pelo livro”, afirma.

 

Com o lema “leve o que quiser ou nada, pegue o que quiser ou nada”, a Feira da Gratidão já foi realizada em várias cidades do Brasil. “Já promovemos três edições em Americana e a cada encontro a feira nos surpreende em vários sentidos. Assim, podemos nos conectar com o que há de melhor em nós e sentir a gratidão”, explica a organizadora Lisiane.

 

“O fator mais importante do evento foi trabalhar a consciência crítica quanto ao consumo desenfreado atual em uma feira grátis, um espaço para trocas, doações e para o exercício do desapego”, ressalta a Assistente Cultural da Fundação Romi, Thiane Mendieta.