Foi identificado na noite de terça-feira um homem que vinha praticando atos obsenos na zona leste de Santa Bárbara assustando mulheres que transitavam pelas ruas. 

Na terça-feira à noite o marceneiro C.P.P.J, 30 anos, morador no Jardim Europa compareceu na Base Comunitária do Jardim Europa. Ao Sargento Tavares e soldado Lucas ele contou que pessoas estiveram em sua casa e fizeram questionamentos sobre seu carro dizendo que ele teria envolvido em atos obscenos.

Os PMs então conduziram o mesmo até o plantão policial, juntamente com seu veiculo Corsa. Vitimas foram convocadas a compareceram e reconheceram o mesmo como autor dos crimes. Ele era acusado de se masturbar dentro do carro após abordar mulheres na rua. 

Uma das vitimas contou “Na hora eu fiquei sem reação, eu pensei em xingar, em gritar, pedir socorro. Só que eu falei: 'Se eu fizer isso ele vai sair, eu não vou conseguir anotar a placa e amanhã ou depois ele vai fazer com outra, daqui meia hora ele vai fazer com outra pessoa'”.

"Eu percebi que ele abriu o vidro do passageiro e ele seguia minha filha com os olhos, com a cabeça", disse. Ela contou que estava com a filha de um ano em uma rua no bairro Jardim Molon quando viu a ação dele.

Outra mulher disse que também viu o homem se masturbando em setembro de 2017, mas em outro bairro. Além dessas duas, uma terceira vítima contou a mesma história para a Polícia Civil, mas ela diz ter sido abordada duas vezes.

"Eu vi um carro parado e achei meio estranho porque só o vidro da lateral estava aberto. Eu passei reto e nem olhei para dentro do carro. Ele veio me seguindo com o carro e perguntou onde era algum bairro", disse.

 mulher disse que saiu andando e quando o homem virou a esquina ela tirou uma foto do carro. Na segunda vez, a mesma vítima disse que a abordagem foi semelhante. Ele negou negou as acusações. O carro dele ficou apreendido por determinação do delegado  Gabriel Fagundes Toledo Neto. Depois de ser ouvido foi liberado

O relato da vítima postado nas redes sociais reuniu vários comentários contando situações semelhantes com o mesmo suspeito. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) vai investigar o caso.