Sindicato dos Bancários entrega ofício com recomendações contra a Covid-19

O Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região (Sindban) organizou um documento com recomendações aos gestores dos bancos das 22 cidades da base da entidade que inclui Santa Bárbara d’Oeste. O ofício, encaminhado ontem alerta os superintendentes e gerentes sobre como diminuir os riscos de contaminação da categoria, em um esforço que também colabora para inibir a infecção na sociedade como um todo.

 O documento considera que “todos devem estar acompanhando apreensivos o cenário nacional de insegurança sanitária que está sendo causado pela pandemia do coronavírus. E temos que assumir o compromisso de amenizar a caótica situação da falta de leitos ambulatoriais e hospitalares que tem trazido o colapso do sistema de saúde, tanto público quanto privado, em todo território. Infelizmente, os números de infectados não param de aumentar, e em nossa cidade não está diferente”.

O ofício assinado pelo presidente do Sindban, José Antonio Fernandes Paiva, traz as seguintes recomendações: reorganizar os espaços de forma a manter a distância entre pessoas; limitar a entrada de pessoas; controlar a fila de entrada, inclusive externa de modo que as pessoas mantenham distância entre si (importante fazer a demarcação no solo); disponibilizar álcool em gel 70% em diversos pontos onde possam ter circulação de pessoas; ampliar a frequência de limpeza do estabelecimento, equipamentos e superfícies; fazer a manutenção periódica do sistema de ar-condicionado, inclusive mantendo temperatura que proporcione conforto térmico; manter cestos de lixo com tampa e com acondicionamento de pedal; lavar frequentemente as mãos com água e sabão; obrigatório o uso de máscaras por trabalhadores e clientes; evitar tocar nos olhos, nariz e boca e caso tenha tosse proteger a boca e o nariz com o antebraço; priorizar trabalho remoto para trabalhadores dos grupos de risco: maiores de 60 anos, portadores de doenças crônicas, imunocomprometidos e gestantes.

Em casos suspeitos em funcionários: deve procurar imediatamente um médico. Em caso de necessidade de afastamento, que será determinada pelo médico, o gestor deve determinar a higienização do ambiente. Em casos confirmados: caso o funcionário tenha trabalhado presencialmente nas últimas 72 horas, o expediente deve ser encerrado na hora e a agência higienizada. O funcionário deve permanecer afastado e as horas não trabalhadas de toda a equipe abonadas. Nos casos suspeitos em domicílio: se o funcionário estiver assintomático, pode continuar trabalhando. Se houver recomendação médica por isolamento, o gestor deve acatar a recomendação e definir o afastamento (trabalho remoto, banco de horas, etc). Se apresentar sintomas, o funcionário é um caso suspeito. Em casos confirmados em domicílio: o funcionário é considerado um caso suspeito. Se assintomático, deve preencher a autodeclaração de saúde e entrar em isolamento social por 14 dias. Se apresentar sintomas, deve procurar atendimento médico imediatamente.

O documento explica que “as recomendações acima elencadas, são fruto do trabalho de uma equipe técnica especializada em saúde e segurança do trabalhador, a qual, ratificamos como condições mínimas necessárias para juntos contermos o avanço desta doença que tem devastado famílias, contaminado os trabalhadores bancários e demais trabalhadores, e criado um ambiente de receios e preocupações que podem ser minimizados, se todos atuarmos conjuntamente”.