Centro de Contingência prevê a prorrogação da Fase Emergencial

O Governo do Estado de São Paulo informou que há possibilidade de manter a Fase Emergencial do Plano SP. As medidas acompanham a média de casos e óbitos e os números de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 informou que as equipes analisam a atual situação da pandemia e que uma recomendação será anunciada ao governador João Doria (PSDB) nesta sexta-feira (17).

Durante coletiva de imprensa, ontem, a Secretaria Estadual de Saúde apresentou a taxa de ocupação de leitos de UTI que segue com 89,8% e a Grande São Paulo de 89%. O índice ficou abaixo dos 90% pela primeira vez em 21 dias, mas ainda segundo os números, mais de 12 mil pessoas estão internadas em leitos de UTI e mais de 16 mil em leitos de enfermaria.

Na comparação entre a 13ª e a 12ª semana epidemiológica, os casos de coronavírus caíram 2,4%, as internações caíram 5,4% e os óbitos cresceram 15,5%. O coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, Paulo Menezes, destacou que as medidas podem ser prorrogadas.

“O Centro do Contingência está discutindo a situação. Felizmente conseguimos uma desaceleração e os indicadores apresentaram uma pequena melhora e isso deve prosseguir nas próximas semanas. Estamos discutindo a necessidade de extensão ou não da Fase Emergencial e isso vai ser feito nesta sexta-feira, onde vamos passar a recomendação para o governador. É bem provável que continuemos com níveis de restrição que temos hoje por mais algum tempo, mas vamos aguardar nos próximos dias”, disse.

A implantação da Fase Emergencial do Plano SP está em vigor desde o dia 12 de março. Com o toque de recolher entre 20h e 5h, a restrição de circulação de pessoas ficou mais rígida com proibição de movimentação em praias e parques e de qualquer aglomeração.

As atividades com restrição completa são: serviços de retirada de todos os setores; lojas de materiais de construção; celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas coletivas. O tele-trabalho é obrigatório para atividades administrativas não essenciais, órgãos públicos, escritórios e qualquer atividade desde que o setor não seja essencial.