Representação feminina no setor de alimentos cresceu 50% em 20 anos

A constante automação da indústria brasileira e a busca pela quebra do estigma do trabalho feminino na categoria já podem ser sentidos no chão de fábrica e também nos números do segmento. Segundo dados do mais recente levantamento do Senai/PR, a participação de mulheres na indústria alimentícia cresceu 49,3% entre os anos de 1995 e 2015 -  um salto de 23,9% para 35,8% na proporção dos postos de trabalho ocupados por elas. Em números absolutos, o setor é o maior empregador feminino do estado: cerca de 69 mil mulheres atuam diariamente na produção de alimentos.

O estudo do Senai também mostra que a busca por especialização feminina dentro da indústria também mostrou um crescimento consistente nos últimos quinze anos. De lá para cá, aumentou em 63% a procura feminina por cursos técnicos e de especialização para o ramo alimentício.

Entrando no segundo ano de pandemia, as indústrias se mantêm como atividades essenciais que mantiveram seu funcionamento e precisaram se adaptar com novos processos de segurança. Colaboradores dos grupos de risco foram liberados para isolamento social, o que também inclui mulheres grávidas. 

Além disso, a indústria também implementou ações como aumento no número de transporte, aumento dos pontos de limpeza e sanitização das mãos, verificação da temperatura dos colaboradores no transporte e nas catracas de acesso a planta, ajuste do fluxo e forma de servir  no restaurante, forma de entrega de talheres, retirou uso das bandejas, instalou divisórias de acrílico nas mesas e rotina de uso de álcool 70% na limpeza da mesa – antes e após a refeição. No processo produtivo, além do uso de máscaras adequadas e reorganização do processo, também foram instaladas divisórias entre um colaborador e outro em diversos postos de trabalhos.