Funcionários da Divisão de FOP (Fiscalização de Obras e Posturas) flagraram anteontem a prática de parcelamento ilegal de solo e comercialização de terrenos em loteamento clandestino localizado na região da Areia Branca, área rural da cidade. Um boletim de ocorrência foi elaborado e o caso deve ser averiguado pela Polícia Civil.

Após denúncias anônimas e consulta junto à Prefeitura por parte de um comprador de terreno no loteamento intitulado “Associação Santa Maria”, os fiscais iniciaram o monitoramento pela região e constataram o parcelamento irregular de terra, com a área em questão sendo fracionada em terrenos de 1.000 metros quadrados para posterior comercialização.

O chefe da Divisão de FOP, Edson Roberto Bragaglia, afirma que alguns documentos sobre a prática de comercialização de terreno serão encaminhados às autoridades para investigação.

“O comprador que questionou a Prefeitura sobre a situação do terreno adquirido por ele já colocou os documentos da compra à disposição para investigação”, disse. “Solicitamos que quem comprou ou tenha mais detalhes sobre a comercialização irregular de terrenos em nossa cidade, compareça ao FOP para que possamos ter mais detalhes sobre a prática”, disse.

Este foi o segundo flagrante da Administração Municipal em menos de uma semana. No dia 15 deste mês, a prática foi verificada na região do bairro Santo Antonio do Sapezeiro.

Na ocasião, um anúncio feito em um jornal levantou a suspeita da prática, entretanto, não descrevia o local exato. Os fiscais iniciaram o monitoramento pela região e verificaram a prática. Ao chegarem, encontraram o técnico de telecomunicações, R.M.S, 53, e o comerciante, J.F.A.O, 53, ambos da Vila Grego, com um provável comprador, que ao ver os fiscais foi embora.

Em conversa com estes foi informado que a prática de comercialização de terrenos seria planejada. Os fiscais encontraram a área comercializada e notaram a subdivisão do terreno em frações de 1.000 metros quadrados, com materiais de construção sendo depositados em algumas áreas por pessoas que adquiriram ou seriam futuros proprietários das chácaras.

Diante disso, a Guarda Civil Municipal foi acionada para elaboração de ocorrência. O responsável pela comercialização posteriormente foi encontrado, havendo intimação para paralisação da venda e elaboração do boletim de ocorrência.