Réplica do Romi-Isetta é alvo de vandalismo

A réplica do carro Romi-Isetta, instalada na rotatória do Jardim Santa Rita de Cássia, em Santa Bárbara d’Oeste, foi alvo de vandalismo neste mês. A lanterna do lado esquerdo foi quebrada e deve ser reparada. Em junho, ela passou por manutenção preventiva.

 

O Romi-Isetta tinha recebido ajustes nos faróis, teto e portas com o intuito de deixar o monumento mais fiel ao primeiro carro produzido em série no Brasil e fabricado em Santa Bárbara d’Oeste, não havendo custo ao Município.

 

A rotatória recebeu a réplica em sua inauguração, marcando uma homenagem do Município aos 60 anos da fabricação do veículo. Considerado o primeiro automóvel fabricado em série no Brasil, produzido de 1956 a 1961, a Indústrias Romi buscou na Itália o projeto do Iso Isetta, desenvolvido pelo engenheiro aeronáutico Ermenegildo Preti e seu colaborador Pierluigi Raggi para a empresa italiana Iso s.p.a, de Milão.

 

Em 5 de setembro de 1956, era oficialmente lançado o Romi-Isetta, com uma caravana composta pelos primeiros 16 carros de passeio produzidos no Brasil, que seguiram pelas principais ruas de São Paulo. Foram produzidos cerca de 3.000 carros no Brasil.

 

O Romi-Isetta incorporou conceitos tecnológicos de aviação e aerodinâmica muito avançados, e possui várias características marcantes, como estilo único (assinado pelo designer italiano Giovanni Michelotti); a porta frontal única; o motor transversal localizado entreeixos e dimensões extremamente compactas, que conferem ao veículo notável agilidade, aliada a consumo de combustível muito reduzido.

 

O carro pode transportar dois adultos e uma criança, atinge velocidade máxima em torno de 85 km/h e tem consumo de 25 km/l. Ele teve seu ciclo de vida como produto encerrado em 1961, e marcou profundamente mais de uma geração de brasileiros.