A CPFL Paulista, investiu mais de R$2,9 milhões no sistema elétrico de Santa Bárbara d’Oeste, no primeiro semestre de 2017. Esses investimentos tornaram o sistema elétrico seguro e confiável, melhorando o nível de conforto dos 80 mil clientes atendidos pela CPFL Paulista no município. Em visita ao Jornal Diário, a equipe também esclareceu sobre as constantes quedas de energia e a determinação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) quanto a municipalização da iluminação pública.

De acordo com o presidente da CPFL Paulista, Carlos Zamboni Neto, a realização dos investimentos demonstra compromisso da distribuidora com a excelência em serviços junto aos clientes e na manutenção da confiabilidade de seus sistemas. “As obras realizadas trazem mais qualidade ao sistema elétrico. A continuidade no fornecimento de energia revela o papel da distribuidora em manter uma infraestrutura preparada, para responder às necessidades de crescimento e desenvolvimento da cidade”, afirma.

Em Americana, o investimento foi R$4,8 milhões, sendo mais R$3 milhões para projetos voltados ao atendimento ao cliente, com a ampliação da extensão das redes elétricas e instalação de medidores para clientes residenciais, comerciais e industriais, e suporte ao crescimento do mercado. Em Nova Odessa, a CPFL já aplicou R$1,2 milhão no município.

No primeiro semestre de 2017, a empresa investiu R$298,5 milhões no sistema de distribuição de energia, nos municípios de sua área de concessão. O valor representa crescimento de 32% na comparação com igual período do ano passado. O crescimento nos investimentos, frente aos R$226 milhões aplicados em igual período do ano passado, contribui para que a CPFL tenha os melhores indicadores de continuidade no fornecimento de energia do país, segundo ranking da ANEEL.

Em média, os clientes da concessionária ficaram 7,62 horas sem energia durante o ano de 2016, sendo o menor índice de interrupção do Brasil, de acordo com o regulador. Sobre as quedas com frequência na cidade, conhecidos como “piscas”, o engenheiro líder de operação, Manoel Rizeuto Filho, destacou que trata-se de uma manobra de substituição de fonte para que a equipe realize manutenção em trechos. “Esse “pisca” nada mais é que a energia quando desliga por segundos e volta e dentro de algumas horas ela repete a queda por segundos e volta novamente. Quando você tem um sistema elétrico, com alimentador e circuito, quando se vai realizar alguma manutenção ou instalação em um trecho, temos que desligar todo o circuito e, isso afetaria milhares de clientes, mas como a nossa rede é flexível, conseguimos manobrar os pontos para outras fontes e isso permite que o trecho não fique sem energia elétrica por horas”, explica. 

Desde janeiro de 2014, todas as Prefeituras do Brasil assumiram os serviços de iluminação pública. A municipalização é uma determinação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) por meio da Resolução 414/2010, que transfere para os municípios a responsabilidade pela gestão da operação, manutenção e expansão do sistema de iluminação pública. 

Em Santa Bárbara d’Oeste esse serviço era prestado pela CPFL. “Essa foi um determinação federal e infelizmente tivemos que cumprir. Muitas optaram por constituir uma estrutura própria para a operação e manutenção da iluminação pública ou contrataram empresas especializadas para a execução dos serviços. Todas as cidades da região já terceirizaram esse serviço, mas a CPFL fica responsável pelo fornecimento e instalação da rede elétrica, além das demais manutenções”, disse.

A CPFL Energia, há 104 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.