A Escola Estadual Maria Guilhermina Lopes Fagundes- Magui, localizada no bairro Linópolis,  realiza nesta quarta-feira, dia 6 de dezembro, às 19h, em suas dependências,  uma noite de autógrafos para lançamento do livro “Magui e suas histórias”. A obra  foi escrita pelos alunos  e organizada pela professora Juliana Sant’Ana Campos e pela coordenadora Andrea M.B. de Camargo Parazzi. 

O prefácio, a orelha do livro e os desenhos também foram organizados pelos alunos da escola pautados nos textos que recheiam a obra Magui e suas histórias que conta com 60 escritores e 62 produções. A professora Juliana Sant´Ana Campos informou que, ao longo do ano de 2017, os alunos do ensino médio da unidade de ensino inseridos no projeto Escritores do Magui, desenvolveram vários textos, baseados na crítica literária e em gêneros diversos, com práticas de produção e refacção textual de modo a atender as propostas de produção textual do Caderno do Aluno do Governo do Estado de São Paulo que culminaram na primeira produção de um livro da escola Magui intitulado “Magui e suas histórias”. 

“A solicitação de produção de texto para os primeiros anos do ensino médio diz respeito a poemas de memória e para os segundo e terceiro anos do ensino médio concerne artigos de opinião sobre questões sociais incômodas para os discentes. Deste modo, cada aluno escolheu a sua temática de interesse para poder desenvolver a sua produção textual”, disse a professora. 

Para a realização desta obra, segundo Juliana, os alunos escritores, que realizaram os poemas, fizeram uma pesquisa ampla referente à própria história de família e de questões que para eles eram tocantes na tentativa de resgate dessas memórias para que, por meio da criação de uma imagem poética, fossem realizados os poemas de memória.  

Em relação aos artigos de opinião, a movência dos alunos escritores circundou a denúncia de problemas sociais, em geral do entorno. Para a produção dos textos de opinião, os alunos escritores tiverem que ir além e assumir a postura de pesquisadores, retomaram o gênero artigo de opinião e outros que utilizaram como estruturas facilitadoras de seu projeto, como entrevistas, projetos de leis, pesquisas acadêmicas etc. para que a proposta dissertativa ganhasse corpo significativo. 

“Muitos ordenaram sua produção a partir de uma foto denúncia para, depois de efetuarem sua respectiva pesquisa, passarem a fase de produção, refacção e correção textual. Nesse processo de feitura textual, tantos os alunos envolvidos com a produção dos poemas quanto aqueles que trabalharam com artigos de opinião refizeram seus textos quantas vezes acharam necessárias”, relatou a professora. 

A diretora Teresinha Valentim Fernandes informou que a escola aderiu o Programa Ensino Integral em 2014 e, nesse período, vem realizando muitos projetos. Ela explicou que a unidade trabalha seguindo o princípio do protagonismo juvenil que prevê alunos e alunas mais autônomos e competentes, além de contemplar a leitura e a escrita que são pilares desse trabalho e do currículo oficial do Estado de São Paulo. 

“Esse projeto Magui e suas histórias” surgiu desse princípio, ou seja, alunos e alunas, lendo e escrevendo mais, naturalmente, desenvolvem outras habilidades essenciais para o seu  pleno desenvolvimento, inclusive, nas demais áreas do conhecimento. A nossa escola está muito feliz porque, pela primeira vez, nessa realidade escolar, que alunos e alunas assumem um desafio tão grande, que é a publicação de um livro. O  projeto conduzido pela professora Juliana Sant'Ana Campos e pela coordenadora Andréa M.B.de Camargo Parazzi foi fundamental para o desenvolvimento da ação”, concluiu.