Santa Bárbara não está incluída em área de risco de febre amarela

Santa Bárbara d’Oeste não está incluída na “Área de Recomendação para Vacina” contra a febre amarela. Isto se deve ao fato de não haver detecção de transmissão do vírus – até o momento não há nenhum caso suspeito ou confirmado da doença no município. A vacina é recomendada apenas à quem pretende viajar para alguma região classificada como área de risco.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a vacinação em Santa Bárbara d’Oeste é destinada apenas para: pessoas que pretendem viajar para alguma região ou município classificado como Área de Recomendação para Vacina e que frequentarão locais de risco de transmissão do vírus da febre amarela (matas e áreas silvestres ou ribeirinhas). 

Estes indivíduos devem receber a vacina com pelo menos 10 dias de antecedência. Nestes casos, para pessoas acima de 60 anos, abaixo de nove meses de idade, grávidas ou em período de amamentação, portadores de doença e ou fazendo uso de medicamentos imunossupressores, a vacinação deve ser precedida da indicação médica.

Atendido estes critérios, o cidadão deve comparecer ao Centro de Saúde (Vila Linópolis) no período da manhã, a partir das 7 horas, ou UBS do bairro Cidade Nova, no período da tarde, a partir das 14 horas, munido de carteira de vacinação e cartão SUS (Sistema Único de Saúde). 

O Governo do Estado divulgou nesta semana que em regiões de área risco haverá mutirão de vacinação com as doses fracionadas. A expectativa é imunizar 8,3 milhões de pessoas no Estado de São Paulo, referente ao público-alvo da campanha, sendo que 6,2 milhões receberão a vacina fracionada. Porém, o Governo do Estado já solicitou mais 1 milhão de vacinas, fora da campanha. “É importante não ter pânico, nem correria, toda a população deverá ser vacinada até o final do ano”, alertou o governador Geraldo Alckmin.

A febre amarela é marcada por sintomas como dores nas costas, no abdômen ou nos músculos, calafrios, fadiga, febre, mal-estar ou perda de apetite. A doença também pode causar enjoo ou vômito e delírio, e é comum dores de cabeça, pele e olhos amarelados ou até mesmo sangramento. Porém, a avaliação médica é sempre imprescindível para um diagnóstico mais preciso e o tratamento mais adequado.

O Estado não registra nenhum caso de febre amarela urbana desde 1942. Os últimos casos anunciados são de febre amarela silvestre. Mais informações podem ser obtidas na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência ou na Vigilância em Saúde pelo telefone (19) 3455-1654.