Os profissionais da educação realizaram, ontem, uma paralisação de 24 horas. Os docentes de Santa Bárbara d’Oeste participaram do manifesto em São Paulo. As aulas foram prejudicadas. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Entre as reivindicações da categoria estão, a defesa do Hospital do Servidor Público (IAMPSE), a luta pelo pagamento dos 10,15% de reajuste salarial conquistado na justiça, contra a privatização educação e pelo desmembramento das salas superlotadas.

A mobilização também tem como um dos seus eixos a luta para barrar de forma definitiva a “Reforma da Previdência”. Segundo o sindicato, o ato foi realizado no Dia da Mulher devido a categoria  de maioria feminina  estar “sob a ameaça direta das alterações da Reforma da Previdência” que entre outras coisas, pretende igualar a idade limite de aposentadoria entre mulheres e homens, condicionando como 65 anos e 49 anos de contribuição.

Os professores municipais de São Paulo também protestaram ontem contra a Reforma da Previdência, porém a municipal. O ato começou em frente à sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, e seguiu por ruas do Centro. Ao contrário da proposta do governo federal, que atinge todos os trabalhadores brasileiros, o projeto municipal afeta apenas os servidores públicos da cidade.