Toni Ferreira que foi auxiliar técnico do União Barbarense em boa parte do campeonato paulista deste ano resolveu abrir a boca e falar sobre sua saída antecipada do alvinegro e da campanha na Série A-3 que culminou com o rebaixamento do Leão da 13 para a Segundona. Informou que a comissão técnica não queria o zagueiro Magno, mas os dirigentes queriam e ele ficou e jogou.

Toni falou desde o início do trabalho em novembro com a formação do elenco . “Alguns jogadores que indiquei não foram contratados e poucos indicados pelo Claudemir”, alegou. “Sabia que precisava de jogadores para algumas posições que eram carentes e havia até improvisações. O nosso elenco era muito limitado”. Questionou a preparação física do time, que segundo ele deixou muito a desejar. 

As fofocas existentes dentro do clube, segundo ele prejudicaram muito todo o trabalho e por isso o ambiente não era bom.

“Após a derrota em Bauru para o Noroeste era para eu sair, mas o Claudemir pediu para ficar.  Mas sabíamos que seríamos mandados embora depois do jogo em Olímpia. Mas veio a vitória e isso não ocorreu” disse. 

“Depois da partida em casa diante do Barretos, os dirigentes conversaram com o Claudemir. Depois resolveram me chamar e disseram que eu estava demitido e o motivo seria contenção de despesas. Só que o Claudemir ficou quieto, não comentou nada. Me senti apunhalado pelas costas”.

Toni lembrou que após sua saída, de 18 pontos em disputa o time só conquistou 2, culminando com o rebaixamento.  “A Bezinha não é o fim do mundo. Tem que usar esse rebaixamento para crescer” salientou.

MANIPULAÇÃO

Sobre a denúncia de manipulação de resultados nos jogos da A-3 deste ano,onde foram citados o treinador Claudemir e vários jogadores,  Toni Ferreira comentou que recebeu a notícia com espanto. Citou que está em dúvida sobre a manipulação. “Se isso realmente ocorreu, alguém tem que pagar mesmo”. 

Fora do futebol atualmente, Toni que reside em Americana e vem trabalhando como cuidador de idoso. Mas não descarta de voltar a trabalhar no futebol.