Hoje é Dia D de discussão da Base do Ensino Médio nas escolas

Iniciativa é promovida pelo Consed com apoio do Ministério da Educação

Hoje, dia 2 de agosto, escolas de todo o país irão discutir a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio. A data é o Dia D de debate sobre a formulação dos novos currículos. A iniciativa é promovida pelo Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), com apoio do Ministério da Educação.

Nas escolas da região de Americana, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) está alertando sobre essa reforma. Para isso, distribuiu materiais de panfletagem, abaixo-assinado e tem carro de som rodando nas três cidades. 

Em nota, a Apeoesp informou: "Nesta quinta-feira, 02 de agosto, professores, pais e alunos estarão envolvidos em uma atividade nacional sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento que está sendo analisado em Brasília e pode modificar negativamente o currículo das escolas. A nova Base apenas detalha as competências e habilidades para Língua Portuguesa e Matemática, as demais disciplinas ficam diluídas em áreas do conhecimento, o que prejudica os direitos de aprendizagem dos estudantes, principalmente em disciplinas como História, Geografia, Química e Física, entre outras”.  

E segue: “A sociedade deve ser alertada para o fato de que a BNCC que o governo Temer quer impor permite que grupos privados assumam até 40% do ensino médio regular e até 100% da Educação de Jovens e Adultos por meio do ensino a distância. A Apeoesp está alertando sobre os perigos da reforma em privatizar o ensino médio, dificultando o ingresso e acesso dos nossos jovens na universidade publica, para que possa continuar seus estudos com qualidade e dedicação”, finalizou. 

Conforme informações do site do Ministério da Educação, cada escola deverá reunir o corpo docente do ensino médio para a realização de cinco atividades. A principal delas é o preenchimento do formulário de avaliação da BNCC. Nesse momento, de acordo com a atividade proposta, os professores serão divididos por áreas de conhecimento, para analisar as competências e habilidades da sua área. O resultado da consulta pública será encaminhado ao CNE (Conselho Nacional de Educação).