Apae realiza Semana de Prevenção as Deficiências
Confira algumas formas de prevenção
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santa Bárbara d´Oeste inicia hoje, dia 21 de agosto, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla e a Semana Estadual de Prevenção as Deficiências, que segue até o dia 28. Para promover as Semanas, neste período, a entidade irá divulgar o assunto na comunidade, divulgar nos meios de comunicação e abordar a prevenção.
No encerramento, dia 28 de agosto, às 13h30, em sua sede, haverá uma palestra com o tema: Família e pessoa com deficiência, protagonista na implementação das políticas públicas. A palestrante será Maria de Fátima Dalmédio de Godoy, conselheira regional da Feapaes, Conselho Nova Odessa e 2ª diretora da secretaria da Fenapaes.
Conforme informações da Apae, todos os anos, neste período, as Federações Nacional e Estadual das Apaes, realizam a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla e a Semana de Prevenção as Deficiências. Com isso, “é aberto o debate sobre o assunto e colocada a sociedade em reflexão no dever da igualdade para inclusão, com objetivo de quebrar tabus e vencer as barreiras da desigualdade, lutando pelos direitos das pessoas com deficiência que tem necessidade de apoio em diversas áreas: social, familiar, escolar, trabalhista, entre outras. Para que a inclusão se torne efetiva e as pessoas com deficiência se tornem mais preparadas e amparadas diante das dificuldades da vida”.
A Apae de Santa Bárbara d’Oeste comemora também a Semana de Prevenção às deficiências, uma vez que, 70% das deficiências podem ser prevenidas com ações bem simples. A entidade propõe que cada cidadão desde a adolescência, assuma o compromisso de lutar por essa causa. A deficiência pode atingir qualquer pessoa desde a gestação até a velhice: Prevenção a Única Solução. A Apae fica localizada na Avenida Tiradentes, 1580 Jardim Primavera.
Confira algumas formas de prevenção:
Não usar drogas;
Não usar bebidas alcóolicas;
Atenção no trânsito ao andar de bicicleta, skate, patins, etc;
Não dirigir sem habilitação e quando for habilitado não cometer excesso de velocidade (os acidentes automobilísticos deixam muitas pessoas deficientes);
Não tomar medicamentos sem prescrição médica;
Não manusear fogos de artifício, bombas, rojão;
Crie uma cultura de Paz, diga não a violência, não brigue, não se envolva em confusões (as agressões físicas são causa de muitas deficiências);
Cuidado com o fogo, soda, produtos químicos, instrumentos cortantes;
Não use armas de fogo;
Esportes radicais devem ser praticados com todas as instruções de segurança;
Cuide de seu corpo, previna-se contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Cuidados que devemos ter para evitar ter filhos com deficiência:
Antes da gestação:
Vacinas e testes com Rubéola (meninas devem tomar a vacina);
Quando houver casos de deficiência na família, procurar aconselhamento genético;
Fazer todos os exames laboratoriais necessários (toxoplasmose, sífilis, etc);
Evitar casamento entre familiares;
Evitar gravidez antes dos 17 anos e após os 35 anos de idade.
Durante a gestação:
Ame seu filho;
Faça acompanhamento médico mensalmente;
Evite exposição ao raio X;
Tenha uma alimentação saudável;
Não fume;
Não tome bebidas alcoólicas;
Não use droga;
Não tome medicamentos sem orientação;
Evite contato com portadores de doenças infecciosas;
Evite contato com focos de mosquito Aedes Aegypt.
No nascimento:
Tenha seu filho na maternidade;
Cuidado especiais com bebês prematuros.
Após o nascimento:
Ame seu filho;
Exija do médico pediatra o teste de APGAR;
Faça o exame do pezinho e teste da orelhinha;
Faça o acompanhamento médico-pediatra periodicamente;
Amamente seu filho;
Vacine contra doenças (meningite, poliomielite e sarampo);
Proteja a criança contra acidentes caseiros (quedas, medicamentos, produtos de limpeza, etc).
Sinais que aparecem em bebês e crianças com provável atraso no desenvolvimento:
Bebê “muito duro” ou “muito molinho”;
Bebê com movimentos muito rápidos e sem parar;
Bebê muito quieto;
Bebê sem controle de cabeça após os 3 meses de idade;
Bebê que não fixa os olhos e nem acompanha as pessoas e objetos em movimento;
Crianças que não brincam nem pegam nos brinquedos;
Crianças com sono perturbado;
Crianças que emitem sons e não falam;
Crianças com dificuldades para mastigar e engolir;
Crianças com cabeça muito grande ou muito pequena;
Crianças com período curto de atenção e concentração;
Crianças hiperativas (não param quietas);
Crianças que não escutam ruídos.