Maestro João Carlos Martins se apresenta hoje em SB com ingressos esgotados
Evento integra as comemorações do bicentenário da cidade
A Bachiana Filarmônica SESI-SP se apresenta hoje em Santa Bárbara d’Oeste, às 20 horas, no Teatro Municipal “Manoel Lyra”. Sob regência do mundialmente conhecido maestro João Carlos Martins, o evento integra as comemorações do bicentenário da cidade. Com apresentação gratuita, os ingressos já estão esgotados.
Do clássico ao rock, o repertório promete emocionar o público com a interpretação singular da filarmônica para canções de Beethoven, Bach, Mozart, Adoniran Barbosa, The Beatles e Queen. Mais do que uma apresentação, trata-se de um encontro entre os ouvintes e os músicos da orquestra. Ao longo do espetáculo o maestro interage com a plateia e, em um momento especial, assume o piano e relembra sua trajetória como concertista.
Formada por jovens e experientes instrumentistas de diversas idades, sob direção do maestro João Carlos Martins, a Bachiana contribui para a formação de talentos e dissemina a cultura da música erudita por todo o Estado. Esse é um presente do SESI-SP à comunidade da região, em sua missão de promover a qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes.
Mantida pelo SESI-SP e sob a direção do maestro João Carlos Martins, a Bachiana representa ação relevante no apoio à música erudita e ao desenvolvimento de seus integrantes. Assim, abre múltiplas oportunidades profissionais e leva a cultura da música erudita a milhares de brasileiros. As apresentações abrangem desde o interior do Estado, periferias das grandes cidades, até renomados teatros, difundindo e valorizando a música clássica de alta qualidade técnica e artística.
João Carlos Martins ocupa um lugar ímpar no cenário musical brasileiro, tendo sido considerado um dos maiores interpretes de Bach do século XX pela crítica internacional, do qual registrou a obra completa para teclado. Nasceu em São Paulo, no dia 25 de junho de 1940 e iniciou seus estudos de piano aos oito anos com o professor José Kliass, aos treze iniciou a sua carreira no Brasil e aos dezoito no exterior.
Seus concertos no Carnegie Hall, após a sua estréia aos vinte e um anos em apresentação patrocinada por Eleanor Roosevelt, sempre tiveram lotação esgotada. Suas gravações estiveram muitas vezes entre as mais vendidas e jornais como New York Times, Washington Post e Los Angeles Times sempre dedicaram reportagens entusiasmadas pela sua personalidade artística. Abandonou definitivamente os palcos como pianista no ano de 2002 por problemas físicos.
É o único músico brasileiro que teve a sua vida registrada por cineastas europeus por duas vezes, Die Martin’s Passion, uma co-produção franco-alemã dirigida por Irene Langman, assistido por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa e vencedor de vários festivais internacionais, e Revêrie dos cineastas belgas Johan Kenivé e Tim Herman. Recentemente a TV Cultura realizou um documentário dirigido por José Roberto Walker denominado “O piano como destino”, exibido em vários países em 2016.