As altas temperaturas registradas nas últimas semanas, em Santa Bárbara d’Oeste, aumentaram os atendimentos nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e prontos socorros. De acordo com a Secretaria de Saúde, o fator que influencia diretamente nos agravamentos é a umidade relativa do ar.

Segundo a Secretaria de Saúde, a baixa umidade do ar e as altas temperaturas, causam, entre outros sintomas, o ressecamento das mucosas, aumentando as infecções virais (resfriado e gripe), bacterianas e manifestações alérgicas (rinite, asma, bronquite). 

Segundo informações da Defesa Civil, a umidade relativa do ar é uma medida que mostra a relação entre quanto vapor d’água existe no ar e quanto caberia caso ele estivesse totalmente cheio de vapor em uma mesma temperatura. No caso da saúde humana, a baixa umidade relativa piora crises alérgicas e respiratórias, causa sangramento pelo nariz, aumenta o ressecamento da pele, traz irritação aos olhos e induz eletricidade estática.

Ontem, a umidade relativa do ar chegou a registrar 21% alcançando estado de atenção. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) o ideal é que o índice fique acima de 60%. O estado de atenção varia de 21% a 30% de umidade. Já o de alerta dispara entre 13% e 20%. No estado de emergência, com 12% ou menos de umidade do ar, o clima se assemelha ao de um deserto.

A Secretaria de Saúde orienta as pessoas a tomarem algumas medidas durante esse período, como evitar manter os ambientes fechados e conter o uso excessivo de ar condicionado, deixando portas e janelas abertas para facilitar a circulação do ar, hidratação (ingerir bastante líquido) e evitar exercícios físicos, principalmente no período das 10 às 16h. 

Para as pessoas que sofrem com problemas respiratórios, como rinite, asma e doenças crônicas pulmonares, em caso de agravamento dos sintomas, é orientado procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima da residência e nos casos mais severos, um dos Prontos Socorros.