Santa Bárbara d’Oeste registra, até o momento, 11 casos positivos de dengue e 105 notificações suspeitas em investigação. Segundo informações da Secretaria de Saúde, o município segue durante todo o ano com ações ininterruptas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses.
Com a temporada de chuvas, típicas do mês de março, a preocupação aumenta com possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Por esse motivo, os órgãos de Vigilância Epidemiológica têm reforçado o combate ao inseto e alertado a população para tomar pedidas preventivas à infestação, como acabar com os focos de água em vasinhos de plantas e ralos, por exemplo.
A circulação do sorotipo 2 da dengue em algumas cidades ainda coloca o Estado em alerta. Desde 2016, apenas o sorotipo 1 trafegava nos municípios paulistas. Pessoas infectadas por subtipos diferentes em um período de seis meses a três anos podem ter uma evolução para formas mais grave da doença.
Segundo informações do Governo do Estado, dos 645 municípios paulistas, o sorotipo 2 foi detectado em Andradina, Araraquara, Barretos, Bauru, Bebedouro, Catanduva, Espírito Santo do Pinhal, Indiaporã, Ipiguá, Itajobi, Mirassol, Pereira Barreto, Piracicaba, Pirangi, Ribeirão Preto, Santo Antônio de Posse, São José do Rio Preto, Uchoa e Vista Alegre do Alto.Em Santa Bárbara d’Oeste ainda não há confirmação.
O estado ainda destacou que a dengue tipo 2 não é “especialmente pior”. O risco está relacionado à superposição de vírus. “Estava circulando o tipo 1 até agora, e quando circula um tipo e aparece um novo sorotipo do vírus, pode ser 2, 3 ou 4, no caso é o 2, aí pode ter uma evolução para maior gravidade para quem já teve dengue 1”, explicou. A pasta esclareceu que não é mais utilizada a nomenclatura dengue hemorrágica, pois nem todos os casos graves de dengue evoluem com hemorragia.
A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste destacou que segue durante todo o ano com ações ininterruptas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses, como zíka vírus, chikungunya e febre amarela urbana. Entre as principais ações, destacam-se visitas domiciliares, atividades de bloqueio/nebulização, controle de criadouros e tratamento focal com larvicida, em casos onde o controle mecânico não é possível imediatamente.