Dengue: SB registra 198 casos positivos e 664 notificações
Equipes da prefeitura estão trabalhando com nebulização e orientações em diversos bairros
Subiu para 198 o número de casos confirmados de dengue em Santa Bárbara d’Oeste. Os dados foram divulgados na tarde de ontem, pela Secretaria de Saúde. Além dos casos positivos, a pasta registra 664 notificações suspeitas aguardando o resultado. O município também segue com duas suspeitas de chikungunya.
Na semana passada, a cidade registrava 61 casos positivos da doença. A Secretaria informa ainda que as equipes seguem trabalhando com nebulização e orientações, nesta semana, nos bairros Laudissi, Conjunto Roberto Romano, Parque Planalto, Jardim Santa Rosa 1 e 2, Jardim Pérola, Jardim São Fernando e Planalto do Sol.
Na região, os casos também são preocupantes. Americana divulgou ontem o boletim epidemiológico atualizado confirmando alta 850 pessoas infectadas. A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas confirmou 5.493 casos de dengue este ano. Piracicaba já registra mais de 290 casos positivos da doença.
Em último boletim, o Estado de São Paulo mostrou que pelo menos 94% dos municípios já foram notificados sobre casos de dengue este ano. Do total de 645 cidades, em 606 ao menos uma pessoa apresentou os sintomas da doença de janeiro a março, conforme dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado. No mesmo período do ano passado, 545 cidades (84,5%) haviam tido dengue.
O Ministério da Saúde informou que o país vem enfrentando uma epidemia de dengue do sorotipo 2. Esse tipo não circulava de forma intensa desde 2008 e boa parte da população nunca entrou em contato com o vírus. Essa é a principal explicação do governo federal para o aumento de 264% no número de casos registrados em 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado. E também para a alta de 67% no índice de mortes.
A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste destacou seguem durante todo o ano as ações ininterruptas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses, como zíka virus, chikungunya e febre amarela urbana. Entre as principais ações, destacam-se visitas domiciliares, atividades de bloqueio/nebulização, controle de criadouros e tratamento focal com larvicida, em casos onde o controle mecânico não é possível imediatamente.