Santa Bárbara confirma dois casos de sarampo

Secretaria da Saúde informou que um dos casos é autóctone e um importado

Santa Bárbara d’Oeste confirmou nesta quarta-feira (11) os registros de dois casos positivos de sarampo. A Secretaria da Saúde informou que os casos, sendo um autóctone e um importado, é de um homem de 57 anos e de uma mulher de 69 anos, ambos sem complicações.

Em 2019 foram registradas, até o momento, 26 notificações suspeitas de sarampo, sendo seis com resultado negativo, 18 que seguem em investigação, além dos dois casos positivos. Na região, Americana confirmou um caso da doença, Hortolândia são três casos, Campinas são 37 casos, Piracicaba um caso, Limeira com 15 casos e Indaiatuba com 7 casos.

Em Santa Bárbara d’Oeste as doses da vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola (SCR) seguem disponíveis de segunda a sexta-feira nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, de acordo com o cronograma de atendimento de cada posto, e aos sábados nas UBSs abertas pelo Programa Zera Fila da Saúde.

O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual realiza monitoramento contínuo da circulação do vírus. Neste ano, até o momento, há 3.591 casos confirmados no Estado; destes, 60% se concentram na capital, com 2.179 casos. Na última semana de agosto, foram confirmados três óbitos decorrentes da doença. As vítimas foram um homem de 42 anos, da capital sem histórico de imunização contra a doença, e dois bebês – uma menina de quatro meses, de Osasco; e um garoto de nove meses, também da cidade de São Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que as cidades seguem vacinando contra sarampo bebês com idade entre 6 meses a menores de 12 meses, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. A faixa etária é considerada mais vulnerável a casos graves e óbitos, e representa cerca de 13% do total de casos registrados em São Paulo.

A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. A aplicação da chamada “dose zero” visa proteger as crianças e não será contabilizada no calendário nacional de vacinação da criança, ou seja, os pais ou responsáveis também deverão levar as crianças aos postos para receber a tríplice viral aos 12 meses e também aos 15 meses para aplicação do reforço com a tetraviral, que protege também contra varicela.

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter duas doses da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa, até 59 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, pois esse público potencialmente teve contato com o vírus, no passado.

A recomendação para as mães de crianças com idade inferior a 6 meses é evitar exposição a aglomerações, manter higienização adequada, ventilação adequada de ambientes, e sobretudo que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal. Somente um profissional de saúde poderá avaliar e dar as recomendações necessárias.