As Unidades Básicas de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste seguem com a disponibilização das vacinas contra o sarampo. O Ministério da Saúde vem intensificando a importância de imunizar crianças entre seis meses e cinco anos de idade. No município, só este ano, mais de 720 receberam a dose.

O dia “D” de mobilização nacional contra o sarampo foi realizado no último sábado em várias cidades do país. O Ministério da Saúde disponibilizou metade do bônus de R$ 206 milhões criado para incentivar os municípios a vacinar em massa crianças entre seis meses e cinco anos de idade.

No último sábado, compareceram 144 crianças nas UBS’s barbarenses, das quais 24 tomaram a vacina. As demais já estavam com a caderneta de vacinação em dia.  A ação vem sendo intensificada desde o dia 7 de outubro em todo o Estado, para crianças na faixa etária a partir de seis meses até adultos com idade inferior a 60 anos. 

As doses são aplicadas em pessoas que ainda não foram imunizadas ou que não tenham comprovação da vacina. Na cidade, as doses contra o sarampo estão disponíveis de segunda a sexta-feira, de acordo com o cronograma de atendimento das UBSs. Indivíduos que apresentam documentação de vacinação anterior não necessitam receber novas doses.

Casos

O município permanece com 27 notificações suspeitas de sarampo em investigação e 5 casos positivos - todos sem complicações. Nos últimos 90 dias, foram confirmados 13 óbitos pela doença no Brasil, sendo sete óbitos (53,8%) em menores de cinco anos de idade, dois (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e quatro (30,8%) em adultos maiores de 40 anos.

Ainda de acordo com o último boletim epidemiológico de sarampo, do Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nos últimos 90 dias, 6.192 casos confirmados de sarampo, o que corresponde a aumento de 15% em relação ao período de monitoramento anterior. Vinte estados estão na lista de transmissão ativa da doença e 96% dos casos confirmados estão concentrados no estado de São Paulo, em 192 municípios.

As crianças menores de um ano apresentam incidência de 106,1/100.000 habitantes, número 12 vezes superior ao registrado na população geral (8,5/100.000), seguido pelas crianças de 1 a 4 anos (23,8/100.00), o que confirma essas faixas etárias como as mais suscetíveis a complicações e óbitos por sarampo.