Homens e mulheres podem ter costumes diferentes em
todos os ambientes, mas precisam estar juntos na briga pelo respeito e
igualdade de gênero. E esse movimento tem provocado grandes transformações no
mercado, o que acaba ajudando no empoderamento das mulheres e as colocando em
grandes cargos. Fátima Bana, é um ótimo exemplo disso, mãe, empreendedora,
começou a sua carreira muito jovem. Possui formação internacional na área de
marketing pela University Of Califórnia (UCLA/USA), MBA em aprendizagem cognitiva
e neurociências, é mestre em comportamento de consumo e soma mais de 15 anos de
experiência em estratégias e inteligência de marketing digital e offline no
varejo, travel, tecnologia e bens de consumo.
A profissional atuou como diretora executiva
na Gafisa, Accenture, Tivit, Head de Marketing na LATAM e CMO da Buser. Hoje, é
CEO da Rent a CMO, uma consultoria com foco em growth. Ela também é criadora de
um método que une construção de marca, com o foco na performance, voltado para
empresas que querem alavancar seus aplicativos e negócios digitais, sem ficar
refém de search de google.
Sem parar de estudar e buscando crescer
profissionalmente, Fatima é consciente que homens e mulheres precisam em prol
do crescimento dos colaboradores e por fim, da empresa e que ambos, tem o poder
e a capacidade de decidir sobre melhorias e que o esforço precisa ser mútuo.
Ainda segundo a executiva, o #heforshe ajuda,
mas o #sheforshe ajuda ainda mais. O poder de decisão e o respeito são questões
muito mais profundas. Em muitos casos, as corporações partem da ideia de que as
mulheres são mais emotivas, “sexo frágil”, que por ter filhos não irão se
comprometer com a empresa, e muito mais. É preciso driblar e contribuir para
acabar com a cultura machista construída e intensificada ao longo dos anos, o
que hoje já pode ser considerada como “default”.
“Ao longo da minha carreira percebi que
existem dois tipos de startups: aquelas que são criadas por sócias e as que
quase não possuem mulheres envolvidas. Com isso, é possível perceber que há uma
cultura formada pela desconfiança, por não querer receber ordens de mulheres, e
por achar que mulher dura, não passa apenas de uma pessoa difícil de conviver,
conflituosa ou pior, ela “dá piti” e não orientações de forma assertiva” –
resume Fatima Bana.