O último
foragido da operação Black Flag, deflagrada em maio pela Polícia Federal (PF)
de Campinas para apurar a ação de
um grupo suspeito de praticar crimes financeiros no valor de R$ 2,5 bilhões,
se apresentou na delegacia ontem. Ele era alvo de mandado de prisão
temporária.
Segundo a PF, o esquema
bilionário de golpes em empréstimos com instituições públicas e privados
garantia aos envolvidos um padrão de
vida 'cinematográfico'.
A investigação
aponta que o homem que se entregou nesta quinta era responsável por auxiliar os
líderes da organização a lavarem dinheiro a partir do fornecimento de
dezenas de relógios de luxo importados ilegalmente que valiam, cada um, R$ 100
mil reais.
De acordo com o
PF, o núcleo de investigação apresentou ontem à Justiça Federal, o relatório da análise de
parte do material apreendido no dia da operação, "restando comprovada a
prática de crimes tributários e contra o Sistema Financeiro Nacional".
Com a última
prisão consolidada, a Polícia Federal vai continuar a análise do material
apreendido e enviará à Justiça pedido para desmembramento da investigação.
Assim, prevê a continuidade às apurações.