De ascendência japonesa, a brasileira Priscilla
Kajihara sempre teve o sonho de ter sua independência financeira e foi no Japão
que conseguiu realizá-lo. No país desde 2003, ela é proprietária do PK
Studio, especializado em microblanding de sobrancelhas, que hoje fatura aproximadamente
20 milhões de ienes atendendo mais de 10 mil clientes.
Sua paixão pelo procedimento de maquiagem
semipermanente com resultados naturais e sua história de vida marcada por um
momento difícil de superação – ela foi curada de um câncer de mama
- foram os fatores motivadores para que ela empreendesse com sucesso. Idioma e
cultura foram os principais desafios que teve que enfrentar ao empreender lá
fora.
Priscilla se mudou para o Japão quando tinha apenas
19 anos de idade. “Fui com a cara e a coragem. Vim com uma tia, mas após três
meses morando aqui, ela se mudou e eu fiquei por minha conta e risco em um país
que eu não sabia o idioma. Me virei bem e hoje acredito ter sido uma
experiência que me ajudou a crescer e evoluir”, relata.
Com expectativas de voltar ao Brasil, revezando sua
estadia no Japão e mantendo seus negócios por lá, Priscilla quer trazer o PK
Studio assim que a situação da pandemia da Covid-19 melhorar. Ela também irá
fundar sua própria escola de micropigmentação, a PK Beauty Academy ainda este
ano e espera levar para o mundo um método que vai profissionalizar e mudar a
vida das brasileiras.
Seu maior objetivo é ajudar mulheres a mudarem de
vida, passando o conhecimento de tudo que aprendeu durante todos esses anos,
não somente ensinando uma profissão como também ensinando como ganhar dinheiro
com ela.
Para quem pretender abrir um negócio fora do país,
Priscilla aconselha: “Uma dica bem legal para quem quer empreender fora do país
é procurar as “comunidades brasileiras” que existem ao redor do mundo.
Geralmente os brasileiros que moram em outros países vivem próximos uns dos
outros, em grupos, as ditas “comunidades”, e fazer algo voltado para esses
brasileiros residentes no exterior é algo muito lucrativo, pois cada comunidade
tem suas demandas”, finaliza Kajihara.