A fábrica de produtos químicos de
Piracicaba que pegou fogo na tarde de
terça-feira passou por vistoria
de órgãos de fiscalização ambiental e saúde do trabalhador ontem.
Agentes
da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), do Centro de Referência
em Saúde do Trabalhador (Cerest) e do Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (Crea) foram pela manhã no local. Equipes da perícia da Polícia Civil
também compareceram para tentar identificar as causas do incêndio.
O
galpão foi interditado ainda na terça pela Defesa Civil e, de acordo com a
corporação, agora o proprietário precisa realizar uma reforma orientada por
engenheiros especializados e, após ela, requisitar análise para uma possível
liberação do espaço pela prefeitura.
Boa parte da fábrica ficou destruída pelas chamas. O galpão armazenava dezenas de galões com solvente e máquinas que produziam os produtos químicos. Imagens do local mostram que o fogo retorceu chapas metálicas na lateral da indústria.
Além disso, dois funcionários tiveram ferimentos leves. A gerência da empresa informou que os dois tiveram alta ontem. O operador de empilhadeira, de 38 anos, teve queimaduras no braço esquerdo e no rosto. O outro é um encarregado de produção, de 49 anos, que teve queimaduras em uma das mãos.