São Paulo Companhia de Dança reabre Teatro Municipal

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, realizará apresentações nos dias 13 e 14 de agosto (sexta e sábado), às 19h30, com entrada franca na reabertura do Teatro Municipal “Manoel Lyra” de Santa Bárbara d’Oeste para o público presencial.

Os espetáculos acontecem mediante reserva de ingressos pelo site www.ingressodigital.com, disponível a partir das 10 horas do dia 10 de agosto (terça-feira). Seguindo os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à Covid-19, será obrigatório o uso de máscaras pelo público e a ocupação da plateia estará limitada a 42% da capacidade total, garantindo o distanciamento entre as poltronas.

As apresentações abrem com Pivô, obra de Fabiano Lima eleita o terceiro melhor espetáculo de dança pelo júri do Guia da Folha de S.Paulo em 2016, ano de estreia da coreografia. A criação trabalha movimentos do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea ao som de composições brasileiras como a ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896).

Na sequência, os bailarinos apresentam o Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910). Vibrante e virtuoso, esse duo clássico toma como inspiração os bailes de máscaras da Europa do século XVII.

O encerramento fica por conta da pré-estreia de Umbó, primeiro trabalho original da coreógrafa baiana Leilane Teles para São Paulo Companhia de Dança. A obra, que tem figurino de Teresa Abreu e iluminação de Gabriele Souza, busca refletir sobre como a arte do outro reverbera em cada um, evidenciando o papel da inspiração no processo de criação.

O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida de Umbó, que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e todos artistas envolvidos nesta concepção.

“É uma alegria voltar a encontrar o carinho do nosso querido público de Santa Bárbara d’Oeste, que nos recebe pela quinta vez no Teatro Municipal Manoel Lyra, agora com a pré-estreia de Umbó, que revela o talento de uma jovem coreógrafa e fala sobre inspiração e representatividade. Estar no palco com um repertório assinado por artistas brasileiros demonstra a criatividade do nosso povo e a força da dança feita em São Paulo”, afirma a diretora artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança, Inês Bogéa.

As apresentações em Santa Bárbara d’Oeste são viabilizadas pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio de Itaú, apoio de CDF, parceria institucional da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Santa Bárbara d’Oeste e realização da Associação Pró-Dança/São Paulo Companhia de Dança, Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Secretaria Especial da Cultura (Ministério do Turismo, Governo Federal).

Serviço:


São Paulo Companhia de Dança na reabertura do Teatro Municipal Manoel Lyra
Programa: Pivô, de Fabiano Lima; Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza, versão de Duda Braz; pré-estreia de Umbó, de Leilane Teles
Datas: 13 e 14 de agosto
Horários: Sexta e sábado, às 19h30
Endereço: R. João XXIII, 61 – Centro – Santa Bárbara d’Oeste/SP
Capacidade física: 255 lugares
Entrada Franca mediante reserva em www.ingressodigital.com a partir das 10h do dia 10 de agosto

Ficha técnica das obras (por ordem de apresentação):
Pivô (2016)

Coreografia: Fabiano Lima
Músicas: Quem sabe? (1859), cantada por Adriana de Almeida e executada ao piano por Olinda Allessandrini, e Bailado dos Índios da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896), executada pela Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo, sob regência de Armando Bellardi
Iluminação: Guilherme Paterno
Figurino: Cássio Brasil
Duração: 17 minutos
A obra se vale de referências do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea. Com músicas de Carlos Gomes, a coreografia traz para a cena o ambiente brasileiro com sonoridades conhecidas. O figurino de Cássio Brasil dialoga com a luz de Guilherme Paterno e evidencia as diferentes camadas de cor da obra. “É uma coreografia de troca e percepção para entendermos como essa dança passa de um corpo para o outro. Gosto de trabalhar com elementos cênicos, dá identidade aos meus trabalhos”, diz Fabiano. A obra foi premiada com o terceiro lugar na escolha do júri como Melhor Espetáculo de Dança de 2016 pelo Guia da Folha de S.Paulo.

Grand Pas de Deux Carnaval em Veneza (2020)
Coreografia: Duda Braz, a partir de Carnival de Venise (1859), de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Cesare Pugni
Figurino: Marilda Fontes
Duração: 9 minutos
O Grand Pas de Deux de Carnaval em Veneza traz para cena um duo clássico vibrante e virtuoso. Essa obra faz parte do repertório clássico criada em 1859 por Marius Petipa, com música de Cesare Pugni inspirada em temas da peça de Niccolò Paganini “Carnavale di Venezia” (Op. 10). A coreografia da São Paulo Companhia de Dança toma como inspiração os bailes de máscaras da Europa do século XVII.

Umbó (pré-estreia - 2021)
Coreografia: Leilane Teles
Músicas: Nzambi Kakala Ye Bikamazu, Muloloki e Para a Poetisa Íntima, de Tiganá Santana, e Mama Kalunga, de Tiganá Santana na voz de Virgínia Rodrigues
Figurino: Teresa Abreu
Assistência de Figurino: Priscilla Bastos
Iluminação: Gabriele Souza
Duração: 20 minutos
Para conceber Umbó, Leilane Teles se baseia em uma premissa batizada por ela como “a criação do desejo”, que fala sobre o desejo de se tornar quem se quer ser a partir de determinada referência e como isso reverbera no corpo de cada um. Nesse sentido, o ato de ser inspirado também produz inspiração, gerando um ciclo infinito. O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida de Umbó, que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e todos os artistas envolvidos na concepção da obra.