Conselho da Mulher faz 1ª reunião da nova gestão
O Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos
das Mulheres de Santa Bárbara d´Oeste realizou neste mês a primeira reunião da
nova gestão 2022-2024. A posse e eleição dos novos membros ocorreram em maio
deste ano. O colegiado ficou composto da seguinte forma: presidente a Reverenda
Ione da Silva, vice-presidente a Subinspetora
da Guarda Municipal, Juliana Aparecida Tavares da Silva Rodrigues e secretaria Eni Domingues.
O primeiro encontro foi para discussão e planejamento de
atividades para os próximos meses e de avaliação do cenário atual da situação
da mulher no município, neste período de crise sanitária da Covid-19. A
presidente Reverenda Ione da Silva destacou que os novos membros do Conselho da
Mulher já definiram uma programação para o segundo semestre de 2022 recheada de
muito trabalho, movimentos e ações.
Para agosto, mês de aniversário da Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, haverá o lançamento de uma cartilha produzida na gestão anterior. Outra ação será a realização de pré-conferência municipal, nas quais serão escolhidas as delegadas para a Conferência Municipal, em novembro, abrindo os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.
Segundo a Reverenda Ione, nas pré-conferências pretendem
avaliar os serviços oferecidos e o que precisa ser melhorado no município. Além
disso, refletir sobre uma série de problemas, como sobre o motivo do aumento da
violência contra a mulher, o feminicídio e outros.
De acordo com a presidente do Conselho, a nova gestão
pretende trabalhar na possibilidade de uma Casa da Mulher ou da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres,
que são fundamentais para a articulação dos serviços para o público feminino.
Mais uma proposta é de um curso de reabilitação para tratamento psicológico de agressores,
para compreenderem o que é violência, estudarem a Lei Maria da Penha,
comportamento e outras questões.
“Ainda que a
discussão sobre a violência doméstica no Brasil sejam as vítimas, e com
razão – uma mulher é agredida no país a cada quatro minutos, mas também é fato
que muitos dos homens violadores permanecem livres continuando o ciclo da violência. E é com base nisto que
este semestre queremos investir na
reabilitação para agressores, agregando mais esta frente de serviços no
combate a violência doméstica”, finalizou.