No sábado passado, dia 8 de outubro, durante o Big Day Brasil, dia em que os observadores de aves são estimulados a sair em busca do maior número de registro possíveis de espécies em um único dia,  foi feito o primeiro registro da coruja da  espécie asio-stygius “Mocho-preto” em Santa Bárbara d´Oeste. A descoberta inédita foi feita pelo  fotógrafo e  guia Gustavo Pinto, incentivador do birdwattching, como é conhecido o turismo de observação de aves.

Para comemorar esse dia, Gustavo e Peterson Bachin saíram em busca de seus registros em uma Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Bárbara d´Oeste, que abriga diversas espécies de aves residentes e migratórias. Conforme informações do WikiAves, o Mochi-preto vive em áreas de cerrado e em florestas artificiais de pinheiros, na Amazônia, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. As suas características são: Coruja de tamanho médio-grande e apresenta aspecto escuro com duas “orelhas” eretas, olhos apresentando íris amarela. A ave  apresenta um disco facial marrom escuro com manchas brancas finas. Ele apresenta uma curta, porém importante sobrancelha branca. Entre os olhos pode-se encontrar uma mancha em forma de gota de pequenas penas claras. Orelhas longas e visíveis particularmente quando o pássaro está alerta. O  bico é preto. As pernas são marrons claro, as garras são fortes e apresentam as pontas pretas.

A sua alimentação consiste de  pequenos mamíferos, incluindo morcegos, e aves até o tamanho de pombos. Inclui-se também outros pequenos vertebrados e insetos. Com relação aos hábitos é uma coruja estritamente noturna. Esconde-se durante o dia em densa folhagem ou galho de árvore coberto com epífitas, geralmente perto do tronco. Quando alarmada, apresenta postura bastante fina e ereta, com “orelhas” (tufo de penas) eretos. Quando em posição relaxada, as “orelhas” permanecem abaixadas e não visíveis.

Gustavo  viaja o país de norte a sul com brasileiros e estrangeiros para observar e fotografar espécies raras. Desde 2014, o profissional guia turistas na região do brejão  em Santa bárbara para observar os caboclinhos, entre outras aves raras.