4ª FeNaDANTE premia projetos da Etec Prof. Dr. José Dagnoni, de Santa Bárbara
Alunos da Etec (Escola Técnica Estadual) Prof. Dr. José Dagnoni, de
Santa Bárbara d´Oeste, do 3º ano, do curso do Ensino Técnico em Química Integrado ao Médio, tiveram três projetos premiados na 4ª edição da Feira Nacional de Ciência e Tecnologia Dante Alighieri (FeNaDANTE), que ocorreu de 19 a 24 de setembro em formato presencial. Além disso, teve um professor destaque e escolhida para divulgar um artigo em revista científica, bem como credenciada para participar de uma feira internacional.
A FeNaDante, realizada em caráter internacional pelo segundo ano consecutivo, reuniu 112 finalistas em estandes montados no ginásio Túlio Nelson Canalli. Foram selecionados trabalhos de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio de escolas públicas e particulares do Brasil e de outros países. Com oito áreas do conhecimento divididas em seis categorias de premiação, o evento premiou 81 projetos, estudantes e professores orientadores com certificados, medalhas e credenciais para feiras nacionais e internacionais.
O projeto Núpik, que consiste em um fertilizante concentrado em potássio e macronutriente obtido a partir de semente de abóbora cabotiá e borra de café, ficou em 2º lugar, em Ciências Exatas. O trabalho foi desenvolvido pelos alunos Jefferson Camillo Lopes, Nicolle Reis Trindade, Isabelli Luani da Costa de Sá. O grupo também conquistou o Prêmio InCiência e foram selecionados para divulgar um artigo em uma revista científica.
O projeto Vegtrum, que consiste em um esmalte vegano produzido a partir da biotina da casca da banana nanica e da resina de breu extraída do Pinus elliottii, ficou em 3º lugar, na categoria de Ciências Exatas e da Terra. O projeto foi desenvolvido pelos alunos Lana Vargas, João Gabriel Alves Pereira Silva, Wesley José da Silva de Souza. O grupo recebeu credenciamento para participar de uma feira no Peru.
O projeto Pubrolan, que consiste na produção de bálsamo natural através da Bromelina extraída do Núcleo Central do Abacaxi e óleo essencial de hortelã-pimenta, no combate aos sintomas ocasionados pela rinite alérgica, conquistou o Prêmio Albert Einstein Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa. O projeto foi desenvolvido pelos alunos Maria Eduarda R. Pedroso, Luisa de Lira Franzin e Nathan Santana de Araújo. Eles foram convidados para uma visita técnica ao Hospital Albert Einstein. Por sua vez, a professora Vivian Marina Barbosa foi considerada Professora Destaque.
Conforme informou a Etec Prof. Dr. José Dagnoni, os grupos já sabiam da existência da feira desde o primeiro ano do Ensino Médio devido aos docentes da instituição. Em razão, do incentivo desses professores e as experiências de alunos que participaram dessas feiras, os grupos decidiram se inscrever nas mais diversas oportunidades para obtenção de conhecimento social, cultural e científico.
“A experiência de participar da FeNaDante foi incrível, nos possibilitou a absorção de muitos conhecimentos, partindo da nossa primeira vivência de apresentar em uma feira cientifica, recebendo muitos elogios e sugestões de aprimoramento do nosso trabalho. Além de conseguirmos interagir com pessoas de outros estados e nações, possibilitando a experiência de conhecer ideias e pessoas fantásticas”, informou a professora Vivian Marina Barbosa.
De acordo com os alunos, a feira teve um impacto positivo enorme na formação acadêmica e no desenvolvimento de seus projetos, surgindo algumas ideias para aprimoramento das técnicas empregadas até o momento. “Essa experiência agregará para o resto de nossas vidas e nas percepções da educação e desenvolvimento tecnológicos no Brasil”, destacaram.
“A ciência, para nós, é um caminho aberto entre tanto caos. Achar conforto e felicidade em meio à fórmulas, cálculos, reagentes e aparelhagens é algo difícil, mas que é feito com muito carinho da nossa parte. Muitas vezes o trajeto é difícil, mas o que importa sempre será o resultado adiante, a concretização física do que inicialmente foi apenas um sonho, realizado por meio da ciência”, relataram.
Para concluir, os alunos falaram sobre o recebimento da premiação. “A sensação de receber um prêmio em nossa primeira feira científica é gratificante e motivadora, já que nos últimos anos passamos por várias dificuldades, em que inúmeras vezes devido às situações diversas, fomos impossibilitados de praticar um ato de muita importância, a pesquisa e a ciência. Somos alunos que buscamos melhorar a vida de nossa comunidade, com descobertas e projetos novos, buscando alternativas de produtos ainda não existentes no mercado”.