O músico, pianista e maestro  Adilson Gombradi, de Santa Bárbara d´Oeste,  foi homenageado com uma cadeira na Academia de Música do Brasil (AMB) como compositor erudito sacro.  Trata-se  da cadeira de nº 7, cujo patrono é Inácio Parreira Neves. 

Neste mês, Gombradi recebeu o certificado e a medalha da honraria das mãos do ensaísta e musicólogo Luís Roberto Von Stecher Trech, presidente da AMB. Com a homenagem, recebe o título de imortal da música erudita no Brasil. “Sinto-me agraciado e abençoado por trabalhar naquilo que gosto. Fiquei muito gratificado pela honraria, pelo reconhecimento do trabalho, enfim, foi demais satisfatório ainda mais vindo com todos os elogios de um crítico musical da categoria do Luis Roberto. Espero ter deixado um legado cultural para as futuras gerações e que eleve mais ainda o nome da cidade que moro há 59 anos”, disse o maestro. Atualmente, o regente está à frente do Coral Vocalis, em Americana.

Adilson Gombradi nasceu em 2 de dezembro de 1963, em Campinas, e mudou para Santa Bárbara d´Oeste em 1964. Iniciou seus estudos de música aos 10 anos (1974). Primeira professora a Senhora Hermosa Baruque Murbach depois com a pianista Judith Rocha VON Buettner em 1975.

Foi  criador do Coral Municipal de Santa Bárbara d´Oeste, em 1989, o qual esteve sob sua regência até dezembro de 1992. Na década de 90, o músico foi regente do coro infanto-juvenil na escola Inocêncio Maia e também foi o criador de diversos corais, como o Coral da Casa de Cultura de Americana, o Coral Sesi de Americana e o Coral Unimed. No ano de 2009, regeu a sua composição à frente da Orquestra Sinfônica de Americana. No ano de 2010, foi regente da Orquestra Sinfônica de Americana, a convite do maestro Álvaro Peterlevitz, e regeu o Coral da Ripasa  e da OAB.

Também a Associação Comercial e Industrial (Acisb) de Santa Bárbara d´Oeste concedeu ao maestro o diploma Jubileu de Prata e a Câmara Municipal de Americana, a medalha de mérito Princesa Tecelã, pelos trabalhos realizados na área cultural da cidade. Gombradi foi homenageado no livro Canta Santa Bárbara e participou de cursos de extensão, expansão cultural e regências com os profissionais mais renomados do Brasil e no mundo, como Roberto Schorrenberg e Teruo Yoshida.