Alunos podem se inscrever para Feira de Ciências das escolas estaduais

Inscrições vão até terça-feira

A 4ª edição da Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo recebe até terça-feira, inscrições para vagas remanescentes. As Diretorias de Ensino devem enviar os projetos por e-mail. A iniciativa é voltada aos estudantes dos 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e 1ª e 2ª séries do Ensino Médio. O objetivo da Feira é estimular e promover a formação dos estudantes da rede estadual de ensino, no âmbito das Ciências da Natureza, inserindo-os no contexto da Pré-Iniciação Científica, com as diretrizes do Currículo Oficial do Estado de São Paulo – Área de Ciências da Natureza. Na última edição, a Feira de Ciências recebeu projetos de 350 estudantes, com a participação de 60 Diretorias de Ensino, 191 escolas e 172 professores. O primeiro lugar foi concedido a Leandro Leomar Borges Rastelli, da E.E. Afonso Cáfaro, em Fernandópolis. O projeto intitulado “Comigo-ninguém-pode, muito menos o Aedes” tem como resultado final a formulação de um inseticida criado a partir da planta para o combate ao mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. Os outros dois lugares do pódio foram conquistados por estudantes dos Vales do Paraíba e do Ribeira. Com a criação de um telhado que filtre a água da chuva, os alunos da E.E. Newton Câmara Leal Barros, de Taubaté, garantiram o segundo lugar. Um exemplo de reciclagem, o projeto dos estudantes da E.E. Maria Santana de Almeida, do município de Sete Barras, foi o terceiro colocado da feira. Os alunos criaram um tijolo feito a partir da reciclagem de papelão e uso de bananeiras. Jhonatan Felipe da Silva Santos, aluno da rede que cumpria medida socioeducativa na E.E Professor Augusto Lopes Borges, recebeu o prêmio na categoria revelação, com seu projeto que utilizou resíduo moído de giz escolar para corrigir a acidez do solo para vasos com plantas ornamentais. Já a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro segue na primeira fase até 11 de outubro. Ao todo, o Estado de São Paulo conta com 1.495 textos de 4.605 escolas inscritas. Cada texto será avaliado por dois avaliadores da Comissão Julgadora Estadual. As comissões serão presididas por um especialista em Língua Portuguesa de uma universidade pública e compostas por representantes da União dos dirigentes municipais de educação, representantes da comunidade, entre outros.